Dou-me comigo a perguntar (sou muito curiosa, especialmente em relação a mim mesma!), conseguirei eu me casar? Tremem-me as pernas só de pensar... e agora, em que a paixão é a regra do jogo, até me parece uma alternativa viável... mas quando acordo do meu estado de êxtase aguda... para quê? porquê?
Afinal até já partilhamos alguns cabides (ou cruzetas mais a norte), já te dei um espaço razoável no roupeiro, acho que estás satisfeito com as 2 prateleiras que tirei às minhas 10...
Tentas lembrar-me o quanto eu adoro festas, convívio com amigos, e que boa oportunidade seria tê-los todos reunidos junto de nós... novamente deixo-me cativar pela ideia, o teu argumento foi forte, agora jogaste duro...
Mas e é preciso assinar um contrato para reunir os amigos? É que detesto burocracia, quero papeis escritos com palavras que ninguém entende, longe de mim... alergia crónica, pura falta de ar...
E tu repetes: "Casa comigo" "Diz apenas que sim"
E a paixão comanda o jogo e eu ouço-me a dizer "sim"...
TERROR!!! Que fiz eu? E agora? Estarei noiva?
Logo ele me tranquiliza: "Obrigado" "Um dia eu irei pedir-te em casamento e vai ser especial. Hoje foi apenas o ensaio da tua resposta e fez-me muito feliz"
Ufa! Não que não queira comemorar uma união com o homem que espero ser de uma vida, mas assinar contratos... a alergia não me larga!
Sem comentários:
Enviar um comentário