quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Tanto para dizer...

... e tão pouco tempo para contar!
O fim mês de Outubro aproxima-se a passos largos, é tempo de mudança, as folhas caem, o frio aperta e chega a chuva. É hora de fazer as malas e mudar e casa.
Dia 31 lá vou eu para a nova Mansão, magnifico studio flat sem mobília!!!! Mas não faz mal, tudo se arranja, até porque já comecei a trabalhar e as coisas assim ficam bem mais fáceis.
Com mais tempo virei aqui contar mais pormenores sobre a casa e sobre o trabalho, por agora apenas fica a certeza de que ainda sobrevivo em terras de sua majestade, mesmo com muito mais frio!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O tempo passa...

Faz alguns dias que não venho aqui, é bem verdade. O meu acesso à internet é caro demais para me dar a alguns luxos, mas um dia destes isso vai mudar... porquê? Porque a internet vai mudar!!! Elementar! Aqui onde vivo a internet só dá num computador de cada vez, não é que falte requisitos para dar em mais, só falta mesmo é vontade de trabalhar para isso, e como para os da casa está tudo bem... os restantes que se remedeiem. E foi por isso que se comprou uma internet recarregável, que é cara mas no momento é a única solução.

Porém, embora já se ande à procura de uma casinha há algum tempo, decidi intensificar as buscas. E... acho que encontramos o sitio certo, onde se poderá pôr a internet que apetecer, andar nu pela casa, acordar sem barulho e deitar num imenso silêncio! Perfeito... nem vou contar mais que é para não dar azar... em breve mais novidades virão!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

E é hoje!

É hoje que acrescento mais um numero à minha idade e com 35 anos, talvez metade da vida que viverei, olho para trás e vejo momentos melhores e outros piores. Os últimos têm sido um tanto maus mas nunca é tarde para vir a bonança pelo que, espero que ela venha a caminho!

domingo, 4 de outubro de 2009

Dia dos Peludinhos

Este post é dedicado aos peludinhos de todo o mundo, e aos menos peludos também.
Para que não sobrem dúvidas, eu estou a morrer de saudades dos meus e assim que poder vou traze-los para junto de mim. Para os trazer e para que não fiquem em quarentena já que é muito traumatizante para eles e para mim também (podem chamar-me de mãe galinha, não quero saber), eles terão de fazer análises ao sangue, vacinas, colocar microship e tirar passaporte. Há que ter em atenção que as análises devem ser tiradas 6 meses antes do dia da partida.

Em Inglaterra não há cães abandonados na rua, aos fins de tarde e fins-de-semana os parques ficam cheios de cães que correm e brincam com os seus dono numa alegria emocionante. Aqui os animais são felizes!

Os meus peludinhos são rafeiros e foram adoptados:
Maggie (cadelinha) fui buscá-la ao canil de Vila Franca de Xira num fim-de-semana em que fui visitar a família a Lisboa, na realidade foi ao contrário, fui de propósito buscá-la e aproveitei para visitar a família. Estava no canil com a mãe e mais 1 irmão, o irmão era todo reguila, lindo cachorro arraçado de husky, a irmã escondia-se a medo atrás das patas da mãe. Não hesitei na escolha, sabia que só podia levar um e ela parecia a mais assustada e de difícil adopção. Com 3 meses apenas ela começou uma nova vida.
Wally (gato branco e tigrado), foi-me entregue por um grupo de ajuda a gatos abandonados, Bichanos do Porto, que o recolheu quando o viu passar entre as rodas da frente e de trás de um carro em andamento, tinha ele 6 mesinhos, era um gatinho assustado mas depressa ficou amigo da Maggie.
Tico (gato preto e branco), o Tico veio da rua com cerca de 3 meses e carregava o corpo coberto de pulgas. Nessa altura eu era voluntária na Associação Animais da Quinta e foi uma amiga e colega que o encontrou e inicialmente acolheu. No entanto ela teve de se ausentar e eu ofereci-me para o acolher até que ela voltasse, caso não fosse entretanto adoptado. O dia em que ela voltou chegou e o Tico voltou para ela. Mas o certo é que, na sua imensa ingenuidade e despreocupação assustadiça, o Tico não gostou e não saiu da transportadora o dia todo, nem para comer nem para fazer necessidades, manteve-se quieto e triste naquele que achava ser o local mais seguro... e com isto eu não adoptei o Tico, o Tico adoptou-me.
Hoje sofro todos os dias por estar longe deles, sei que estão a ser bem cuidados mas a falta que me fazem é enorme. Hoje sei que não consigo viver sem animais por perto. E embora o gato da casa onde moro me persiga e mie à minha porta para entrar... não é a mesma coisa... mas é bom sentir o seu carinho.

YES!

Já olho primeiro para a direita!

sábado, 3 de outubro de 2009

Nurse Maria

Como eu já imaginava a Nurse Maria afinal era Nurse Fátima o que me dá a certeza que, para mal dos meus pecados, vou passar a ser Maria também. Porquê? Porque 70% das mulheres Portuguesas, registadas até aos anos 80 (provávelmente), têm Maria no primeiro nome:
Maria da Graça, Maria Teresa, Maria das Dores, Maria do Carmo, Maria Helena, Maria Joana, Maria das Couves and so on... e como aqui só interessa primeiro e último nome... lá vou eu perder a minha identidade e passar a ser chamada de Maria, como certamente todas as mulheres da comunidade portuguesa em Inglaterra.
Mas passando esta fase de desabafo de uma Maria que nunca gostou de ser Maria e que se vê obrigada a conviver com uma mudança de nome aos quase 35 anos... desta forma e sem mais delongas, passo a contar a minha magnifica consulto com a Nurse Maria.

Portuguesa a viver em Inglaterra há muito tempo, foi tentando falar comigo em Português, mesmo sem eu ter pedido mas por um lado agradecendo, embora já lhe fossem saindo naturalmente algumas palavras inglesas pelo meio das portuguesas. A consulta não foi demorada, pesei-me (escusado dizer que me recusei a olhar para o ponteiro da balança), pediu a altura, doenças graves, doenças nos parentes próximos, filhos, ultimo papanicolau, contraceptivos, bla bla bla e alguma conversa extra pelo meio. Depois explicou como tudo funciona por cá.
Básicamente é simples e muito idêntico a Portugal, se queres ser bem atendida, que levem a sério as tuas queixas e realmente te curem... vai a um médico privado. A única importante diferença é que para seres mal atendida, aqui não pagas nada e em Portugal ainda pagas por cima.
Aqui temos direito a consulta de planeamento familiar em que o papanicolau e contracepção são gratuitos, qualquer exame que seja pedido também não se paga, o problema é que por não se pagar dificilmente eles mandam fazer, não há exames de rotina como fazia em Portugal tantas vezes, por isso algum problema que se tenha só será detectado em estado mais avançado, quando realmente os sintomas forem visíveis e não deixarem muitas duvidas.
Por isso o ideal é sempre não ficar doente.

Mas vim para casa com um frasquinho para a urina e entregar quando lá voltar, o conselho de lá ir daqui a 2 semanas a uma consulta de planeamento familiar (que é por ordem de chegada pelo que vou penar à espera) e quando quisesse podia marcar consultas com a minha médica "de família", o que é sempre bom pois nos últimos tempos já não tinha tal coisa em Portugal, os médicos de família estavam esgotados.

Qualquer dor ou indisposição é aparecer e caso seja ao Domingo em que o centro está fechado é só ligar que há um médico sempre de plantão.
As receitas são pagas, cada receita custa cerca de 7 libras, seja qual for o medicamento é esse o valor que pagamos, se for só para dores o melhor é comprar sem receita senão em vez de 3 libras pagamos 7. Claro que há pessoas isentas e para essas sim, vale a pena ter receita para tudo e mais qualquer coisa.

E foi assim a minha primeira viagem ao mundo da saúde aqui em Londres!

Tudo é Busy

Este pessoal usa busy a toda e qualquer hora...

Ando muito busy
A rua está busy
A loja está busy
Muitos processos em mãos, volte mais tarde que estou busy.

Esta gente fica busy com pouco!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Em Londres fala-se...

... todas as línguas menos Inglês!
Eu bem quero praticar o meu inglês mas não vejo jeitos. Pois se passo o dia a falar Português, a ouvir espanhol, brasileiro, italiano, francês, e outras que não consigo identificar... como vou falar inglês? O máximo que digo é: I want a expresso please. ou Can you give me a bottle of water, please?

Assim não dá! Não há condições!